Voto Sustentável
Memória, Democracia e Meio Ambiente em Sintonia

SALA VIRTUAL DA EXPOSIÇÃO:
Voto Sustentável
Memória, Democracia e Meio Ambiente em Sintonia

Como é feito o descarte nas zonas eleitorais?

O processo de descarte nas zonas eleitorais segue um fluxo definido para garantir a correta destinação dos documentos e materiais. Inicialmente, a zona eleitoral interessada organiza os documentos a serem eliminados e encaminha-os à SEDOC (Seção de Documentação), que realiza uma análise criteriosa.


Nessa avaliação, a SEDOC verifica se há documentos de valor histórico ou de guarda permanente/longa duração, observando as orientações estabelecidas pela Tabela de Temporalidade Documental. Somente após essa etapa é possível dar prosseguimento ao processo.


Em seguida, é elaborado e publicado um edital de descarte, formalizando o procedimento. Para a execução final, as zonas eleitorais geralmente acionam a ATEND – Assessoria de Atendimento, Sustentabilidade e Suporte às Zonas Eleitorais, responsável por orientar e operacionalizar o descarte.


Vale destacar que, cada zona possui sua própria CPAD (Comissão Permanente de Avaliação Documental), sendo a zona detentora da sua própria documentação.

Descarte do Arquivo Geral realizado em 2025

Racismo Ambiental, o que é isso?

A Primavera dos Museus deste ano, ao trazer como tema “Museus e Mudanças Climáticas”, nos convida a refletir não apenas sobre o impacto das transformações ambientais, mas também sobre quem mais sofre com essas consequências. Nesse sentido, o debate sobre o racismo ambiental se torna fundamental, pois evidencia como as comunidades historicamente marginalizadas enfrentam de forma desproporcional os efeitos da degradação ambiental.

O Centro de Memória do TRE-GO, ao preservar a história da cidadania em Goiás e destacar as conquistas e exclusões no acesso ao voto, contribui para ampliar essa discussão. Afinal, o sufrágio é uma ferramenta central para que populações vulneráveis conquistem representatividade política e possam pautar políticas públicas voltadas à justiça socioambiental.

Ao articular memória, cidadania e meio ambiente, o Centro de Memória reforça que enfrentar desigualdades históricas e ambientais, é também fortalecer a participação democrática e dar voz a quem foi silenciado. Suas ações educativas itinerantes, somadas às iniciativas da Escola Judiciária Eleitoral (EJE) em cidades do interior e regiões descentralizadas, demonstram que a difusão da memória eleitoral pode dialogar diretamente com os desafios contemporâneos das mudanças climáticas, promovendo uma reflexão crítica sobre justiça climática, democracia e inclusão social.

Assim, ao integrar-se à Primavera dos Museus, o TRE-GO reafirma o papel dos museus como espaços de memória, consciência e transformação, onde refletir sobre o passado se conecta à urgência de pensar um futuro sustentável e mais igualitário.

O racismo ambiental evidencia os impactos de degradação ambiental que as comunidades vulneráveis sofrem de forma desproporcional, conectando-se diretamente ao processo eleitoral, já que é por meio do voto que essas populações podem conquistar representatividade e buscar apoio através de políticas públicas preservativas.

Nesse sentido, o Centro de Memória do TRE-GO desempenha papel fundamental ao preservar e difundir a história da cidadania em Goiás, permitindo a reflexão sobre as exclusões e conquistas do direito ao sufrágio fortalecendo a compreensão de que, enfrentar desigualdades, inclusive ambientais, amplia a participação democrática e reconhece aqueles que foram silenciados e invisibilizados durante toda nossa história.

Alinhado a essa missão, o Centro de Memória projeta ações educativas itinerantes, aproximando-se das comunidades, enquanto, a Escola Judiciária Eleitoral (EJE) do TREGO desenvolve iniciativas dessa natureza em cidades do interior e locais descentralizados, ampliando o alcance da educação para a cidadania e para a justiça social.