AÇÕES DO TRIBUNAL
por Assessoria de Planejamento, Estratégia e Gestão da Diretoria-Geral
A Justiça Eleitoral possui como Missão Institucional: "garantir a legitimidade do processo eleitoral". Nesse sentido, o Planejamento de Eleições configura-se instrumento essencial de planejamento, controle e gestão.
Tendo em vista a complexidade desse processo, com suas diversas etapas, instâncias, força de trabalho dedicada, tecnologias empregadas, atividades de cunho judicial e administrativo a serem desempenhadas com a excelência que se espera da Justiça Eleitoral, torna-se decisivo a construção de um planejamento que contemple as atividades a serem desenvolvidas antes, durante e depois das eleições, quando são realizados os encontros de avaliação.
Com essa visão, os trabalhos de construção e aprovação do Planejamento Integrado das Eleições 2016 se iniciaram a partir dos encontros de avaliação das eleições de 2014, estendendo-se ao longo do ano de 2015, até ser aprovado pela Corte deste Tribunal, em 16/12/2015.
Esse processo foi conduzido pela equipe de Assessores de Planejamento das Secretarias, em parceria com a Comissão Permanente de Apoio à Estratégia e Integração das Zonas Eleitorais (INTEGRAZONAS), buscando a efetiva participação de todos os envolvidos.
A partir da avaliação das Eleições de 2014, realizada em duas fases, os representantes da INTEGRAZONAS formalizaram suas propostas de melhoria, no sistema PAD (Processo Administrativo Digital), dando-se andamento às iniciativas sugeridas.
Paralelamente, buscou-se também aprimorar a construção e o monitoramento das ações planejadas para as Eleições - em 1º e 2º graus.
Esse trabalho foi estruturado de acordo com o processo eleitoral, sendo este um dos processos finalísticos que compõem a cadeia de valor do Tribunal. Em seguida, o cronograma de atividades do processo eleitoral foi importado para o sistema de monitoramento do Planejamento de Eleições - SIMPLES.
O SIMPLES é uma ferramenta web desenvolvida pelo TRE/PE, como instrumento tecnológico de suporte à gestão do processo eleitoral. Nele são cadastradas e monitoradas as ações do planejamento integrado de eleições, disponibilizando-se na intranet um amplo cronograma de atividades que serve de base para registro de ocorrências relevantes na execução, visando melhorias futuras. A ferramenta está em funcionamento desde maio nas unidades da sede e nas Zonas Eleitorais.
Por essa ferramenta, todos os servidores podem acompanhar diariamente as tarefas a serem realizadas, além de informar o andamento de seus trabalhos e consultar a situação das atividades que estão sendo realizadas em todo o Estado.
Deve-se destacar, como ação estratégica do processo de planejamento, a mudança na logística de armazenamento e conservação das urnas eletrônicas do Estado. Tendo em vista a descentralização da manutenção preventiva das urnas eletrônicas pelo TSE, esta ação tem como objetivo centralizar, em Goiânia, o parque de mais de 16.000 urnas eletrônicas do Estado, de modo a agilizar e reduzir o custo das manutenções preventivas.
Outra atividade importante do Planejamento de Eleições refere-se à preparação de todas as mídias utilizadas nas eleições em cada urna eletrônica do Estado. Serão manuseadas em torno de 30.000 unidades que posteriormente serão encaminhadas, com outros materiais de identificação e lacres, por meio de rotas de suporte técnico para as Zonas Eleitorais.
Noutro giro, ressalta-se que o bom desempenho na execução das atividades eleitorais pressupõe a participação das unidades e Zonas Eleitorais nos treinamentos, testes e simulados promovidos durante todo o ano.
Esses eventos são programados para capacitar os servidores envolvidos no processo eleitoral, possibilitar identificação e correção de possíveis problemas, além de promover melhorias nos procedimentos e logística na realização das tarefas.
Como processo de amadurecimento contínuo, o Planejamento das Eleições está passando por profunda transformação, com o projeto de identificação e melhoria dos processos organizacionais, por meio de consultoria especializada, contratada pelo TRE/GO. Ele foi um dos três processos priorizados pela Administração para estudo, proposta de melhoria e estabelecimento de padrões.
Por fim, espera-se que as mudanças propostas para o Processo de Avaliação de Eleições possam ser implementadas ainda para as Eleições 2016.